• A kind of Interrail •

• Budapeste • Bratislava • Ljubljana • Viena • Zagreb • Belgrado •

8/31/20244 min read

photo of road near mountain
Desde que começámos a nossa caminhada de vida juntos, fazer um interrail – de mochila às costas – foi sempre um tipo de viagem na nossa lista de prioridades. Quiseram as circunstâncias de vida que este Verão o projeto saísse do papel. Consideramos uma “espécie” de interrail porque o conceito tradicional teve que sofrer ajustes, assim o comboio passou para segundo plano, os tempos/custos de viajar com a empresa Flixbus tornaram-se bem mais apelativos.
Paciência e resiliência são algumas das palavras chaves para organizar este conceito de viagem. Fazer marcações de alojamento, coordenar chegadas e partidas, articular o que existe para ver e fazer e decidir quantos dias ficar em cada destino, pode tornar-se um pesadelo. E não é isso o pretendido, de todo. O sucesso reside em começar a planear o quanto antes, no nosso caso, quinze dias antes da partida, passámos os nossos finais de dia, na nossa mesa redonda de sala com os computadores à frente, bloco de notas e caneta no ativo. Encontrámos, assim, o argumento perfeito para abrir uma garrafa de Mateus Rosé e, enquanto degustávamos os nossos petiscos favoritos, debatemos todos os enigmas que iam surgindo. Sem dúvida uma excelente forma para terminar a “azáfama” diária.
No que diz respeito às pesquisas, consideramos que fazemos o match perfeito.
O Carlos:
· faz o registo de tudo em Excel, sendo este passo fundamental para organizar e orientar as aventuras;
· analisa de forma muito perspicaz a relação qualidade/preço nas deslocações e alojamentos;
· estuda de forma exímia a rede de transportes de cada cidade a visitar.
A Daniela:
· nutre uma paixão estonteante em fazer roteiros;
· passa a “pente fino” todos os locais históricos e culturais a visitar, as ruas mais emblemáticas e os restaurantes mais característicos;
· identifica e memoriza os photo points para captar as melhores fotografias “instagramáveis”.
Toda esta aventura iniciou-se com a simples questão: “Em que parte da Europa vamos apostar as nossas fichas?”. Após algumas pesquisas, a possibilidade de fazer checked a uma cidade da nossa lista de destinos mais almejados, começou a ganhar força. A dúvida não perdurou por muito tempo e de um modo concertado saiu o “vamos começar por Budapeste!”. Estava dado o pontapé de saída e, assim, o início do nosso roteiro seria em direção à carismática Hungria. Estudadas as fronteiras, o itinerário revelou-se:

Budapeste (Hungria) Bratislava (Eslováquia) Viena (Áustria) Ljubljana (Eslovénia) Zagreb (Croácia) Belgrado (Sérvia)

Desencadeou-se a próxima questão: “Quanto tempo ficar em cada lugar?”. A melhor dica que podemos dar é fazer uma avaliação profunda do que cada cidade tem para oferecer. Como tal, distribuímos os vinte dias que tínhamos disponíveis para esta experiência, de forma a que nada ficasse por visitar.
Estávamos aptos para passar à próxima fase, a marcação dos alojamentos. Neste aspeto, reina a regra máxima, marcações com maior antecedência - valores mais apelativos. Existem inúmeras plataformas disponíveis para encontrarem a dormida pretendida. No nosso caso funcionámos, maioritariamente, com o Airbnb. Este serviço comunitário online permitiu-nos reservar a hospedagem mais conveniente em cada cidade, consoante o nosso budget e as nossas preferências. Demos maior relevância à localização, onde a prioridade foi ficar instalados em unidades hoteleiras mais centrais de cada cidade. Em alguns casos alugámos studios completos, noutros partilhámos as zonas de lazer e a cozinha com outros hóspedes.
Como referido anteriormente, a empresa de autocarros Flixbus oferece uma extensa rede de rotas pela Europa, com valores bastante económicos. À exceção da primeira e última viagem (voos programados na plataforma Skyscanner), todas as deslocações entre países foram de autocarro. É realizado o controlo fronteiriço cada vez que dizemos “olá” a um país novo, onde é exigido a apresentação do documento de identificação. Este processo é realizado de forma ordeira, sem causar nenhum transtorno durante as viagens. Com os bilhetes de autocarro comprados, estava na hora de organizar a mochila, preparar roupa prática e desportiva, escolher o calçado mais confortável e realizar o sonho.
O coração já palpitava de emoção, a expetativa já comandava os dias e a cabeça já estava na primeira fila do voo de partida.
A nossa coleção de sorrisos e memórias, de cada uma destas Capitais Europeias, será descrita nos posts seguintes.
Até lá:
Menos rotinas. Mais roteiros.

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